Agora em novembro, o Chelsea se posiciona orgulhosamente ao lado de seus torcedores LGBTQ+, lançando a campanha Rainbow Laces 2024/25 com o objetivo de combater a homofobia e promover mudanças significativas no futebol.
No início desta iniciativa, o jornalista LGBTQ+ Snake Denton conduziu uma conversa esclarecedora com três torcedores notáveis no Kingsmeadow, abordando temas como identidade, comunidade e a luta contínua contra a discriminação.
Tracy: “Como líder do grupo de torcedores LGBTQ+ do Chelsea, o Chelsea Pride, passei oito anos trabalhando ao lado do clube. Rainbow Laces não se trata apenas de bandeiras; trata-se de garantir que a essência da nossa comunidade seja compreendida, pois muitas vezes se perde na tradução. Alguns podem pensar que é apenas uma questão de exibir bandeiras coloridas, mas a campanha incorpora uma mensagem profunda que defende a representação e o empoderamento, ajudando todos a entender quem somos e quais são os nossos valores.”
Clara: “Fico tranquila ao ver o comprometimento do meu clube com essa campanha. O Chelsea e a comunidade ao seu redor ocupam um lugar especial no meu coração. Tracy está certa; Rainbow Laces transcende o simbolismo de uma bandeira. Trata-se de demonstrar apoio a uma comunidade que nem sempre se sentiu acolhida no esporte. Os torcedores jovens nunca devem sentir a necessidade de esconder sua verdadeira essência enquanto desfrutam de uma partida.”
Rose: “Fazer parte desse movimento é extremamente significativo para mim, pois a representação é vital. Clara e eu jogamos em um time amador, o Shepherd’s Booters FC, que é composto por jogadores LGBTQ+, mas ainda precisamos ver essa representação refletida em níveis mais altos do esporte.”
Mas uma situação fez o clube inglês denunciar e condenar comentários homofóbicos nas redes sociais de sua jogadora, Samantha Kerr (do Chelsea) e Kristie Mewis (do West Ham), após a dupla revelar no Instagram que vai ter um bebê.
“Comentários homofóbicos inaceitáveis e odiosos”, condenou o Chelsea. “Não há lugar na sociedade para qualquer forma de discriminação e não aceitaremos qualquer ataque aos nossos jogadores, ao nosso pessoal ou aos nossos adeptos”, acrescentou o Chelsea em comunicado.
A treinadora luso-francesa da equipe, Sonia Bompastor, também condenou a ação: “São simplesmente inaceitáveis tais comentários, especialmente em 2024.”