Atletas LGBTQIAPN+ tiveram o melhor desempenho da história nas Olimpíadas de Paris, foi o que revelou um novo levantamento do OutSports. Caso estas pessoas atletas tizessem parte de um grupo unificado, a equipe LGBTQIAPN+ estaria em 6° lugar no tradicional ranking por contagem de medalhas de ouro, ficando atrás do país sede deste ano devido à contagem de medalhas de prata. O desempenho também colocaria a equipe a frente de todos os países onde ser parte das comunidades LGBTQIAPN+ é crime
O time de atletas LGBTQIAPN+ nos Jogos Olímpicos de Paris conquistou um total de 43 medalhas neste ano. A marca histórica representa um crescimento geral de quase 25% em relação ao conquistado nas Olimpíadas de Tóquio, em 2021, quando a equipe das comunidades alcançou a marca de 33 premiações.
Segundo o OutSports, que rastreou a presença pública de pessoas das comunidades LGBTQIAPN+ nos Jogos Olímpicos, a equipe formada por estas identidades, teria conquistado 16 medalhas de ouro, 13 medalhas de prata e 14 de bronze nos jogos deste ano.
Embora a lista de atletas das Olimpíadas de Paris que fazem parte das comunidades LGBTQIAPN+ possa aumentar, tendo em vista que foram contabilizadas apenas pessoas que se expressaram publicamente sobre suas identidades. Até o momento, o Time LGBTQIAPN+ alcançou a posição de 14ª maior equipe em relação ao número de atletas, com 195 pessoas competidoras.
Entre as atletas brasileiras que impulsionaram a colocação do Time LGBTQIAPN+ estão as medalhistas de bronze Beatriz Ferreira do box, Rafaela Silva do judô, Gabi Guimarães, Ana Carolina Da Silva, Rosamaria Montibeller e Roberta do vôlei; Marta, Adriana, Tarciane, Tamires, Luciana, Lorena, Tainá e Lauren Leal que conquistaram medalha de prata, sendo a segunda seleção com maior número de atletas LGBTQIAPN+, e Ana Patricia que garantiu o ouro no vôlei de praia, em uma partida emocionante contra o Canadá.
Fonte: https://www.instagram.com/p/C-tLlkoS50P/?igsh=MWgxa2VvaDYxZG1zag==