O diretor-geral da LFP, a Liga francesa de futebol, Arnaud Rouger, foi acusado de proferir insultos homofóbicos pelas associações Rouge Direct e Stop Homophobie, que o criticaram por comentários feitos durante uma audiência na Assembleia Nacional. Segundo a AFP, a Procuradoria de Paris decidiu encerrar a denúncia e arquivar o caso.

Numa audição realizada em 22 de novembro, perante a comissão de inquérito da Assembleia Nacional sobre “falhas de funcionamento das federações desportivas francesas”, Arnaud Rouger afirmou: “Hoje em dia, não se trata de promover a homossexualidade, não é essa a nossa função. A luta contra a homofobia, pelo contrário, é”, disse.
Os advogados William Bourdon e Vincent Brengarth, advogados do coletivo Rouge Direct e da associação Stop Homophobie, tinham denunciado a “gravidade sem precedentes” da “adoção pelo Sr. Rouger de uma teoria – infelizmente demasiado comum nos círculos futebolísticos, mas também na boca de políticos notoriamente homofóbicos em França e no estrangeiro – segundo a qual a homossexualidade é capaz de se propagar, como uma doença”, acusam.
Os advogados William Bourdon e Vincent Brengarth, advogados do coletivo Rouge Direct e da associação Stop Homophobie, tinham denunciado a “gravidade sem precedentes” da “adoção pelo Sr. Rouger de uma teoria – infelizmente demasiado comum nos círculos futebolísticos, mas também na boca de políticos notoriamente homofóbicos em França e no estrangeiro – segundo a qual a homossexualidade é capaz de se propagar, como uma doença”, acusam.
O visado já reagiu. “Estamos satisfeitos por saber que a queixa foi rejeitada. Não estávamos preocupados porque a queixa não tinha fundamento. Nada pode ser invocado contra Arnaud Rouger, que há muitos anos se empenha de forma inabalável na luta contra a homofobia”, declarou a sua advogada, Ilana Soskin. “Acusar Arnaud Rouger de ter feito comentários homofóbicos não só é juridicamente falso, como é também e sobretudo o alvo errado”, finalizou.
Fonte: https://www.noticiasaominuto.com/desporto/2496136/arquivada-acusacao-de-homofobia-contra-dirigente-da-liga-francesa