O ativista Agripino Magalhães denunciou Neymar por práticas homofóbicas e ainda frisou que recebeu ameaças dos amigos do astro.
Neymar se tornou protagonista de alguns episódios fora das quatro linhas enquanto se recuperava de lesão grave no joelho esquerdo. Além do nascimento das filhas Mavie e Helena, o craque do Al-Hilal (SAU) também se envolveu em disputa judicial. Isso porque ele recebeu acusação por práticas homofóbicas pelo ativista LGBT Agripino Magalhães.
Com a situação, o militante alega que as atitudes do atacante causaram ameaças de morte de terceiros. Por isso, solicita que receba uma uma indenização de R$ 1 milhão por danos morais e R$ 42 mil por prejuízos materiais.
A briga judicial ganhou, porém, um novo capítulo, que favorece ao jogador. Em um primeiro momento, a avaliação é que a defesa do astro foi entregue após o prazo estabelecido. Apesar disso, de acordo com apuração da jornalista Fábia Oliveira, os representantes jurídicos do atleta não desistiram e entraram com um recurso. A intenção era provar que não poderia haver uma desconsideração do seu esclarecimento. A Justiça entendeu que o argumento pelo lado de Neymar é coerente e aceitou a solicitação.
Além disso, o ativista Agripino encontra alguns obstáculos durante o processo. Tanto que entrou em contato com o portal “Uol” na tentativa de enviar um documento com áudios e vídeos através dos quais o astro reconheceria seu comportamento homofóbico. Porém, o veículo respondeu que não tinha a possibilidade de atender a solicitação do militante.
A propósito, nestes episódios judiciais com Magalhães, o jogador já venceu uma das disputas judiciais, pois não recebeu punição.
Relembre a denúncia do ativista contra Neymar
Agripino decidiu entrar com uma ação contra Neymar, por acusações de homofobia depois de um comentário em que o jogador chamou o ex-namorado da mãe, Tiago Ramos, de “viadinho”.
O militante ainda alega que o jogador teria frisado que homossexuais deveriam ser “embalados vivos”.
Posteriormente, o atacante se apresentou à Justiça por vontade própria, ou seja, sem a necessidade de intimação. Deste modo, classificou o processo como uma “bizarrice” e ainda demonstrou uma opinião negativa sobre a necessidade de ter que gastar o tempo e estrutura do Poder Judiciário para se defender contra algo “nefasto e infundadas acusações”, em suas palavras.
Na primeira solicitação, o ativista relata que “tem medo de ser fuzilado em qualquer esquina”. Ele indica que o comportamento do craque, além da sua entrada com um processo, motivou os amigos do atacante a iniciarem as ameaças. Agripino pediu o pagamento mensal de R$ 5 mil até que os ataques parem.
Fonte: https://jogada10.com.br/acao-milionaria-contra-neymar-que-envolve-homofobia-ganha-capitulo-surpreendente/