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Como mulheres lésbicas abrem caminhos de liberdade no futebol  

  • Geral
  • novembro 26, 2025

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O futebol feminino e a comunidade lésbica compartilham uma relação histórica e afetiva construída sobre resistência, acolhimento e representatividade. Em um país onde o esporte foi proibido para mulheres por quase quatro décadas, jogar bola tornou-se, por si só, um ato de ruptura, assim como amar fora da lógica heteronormativa. Ambos desafiam normas impostas pela sociedade e pelo patriarcado,criando novos caminhos.

Em uma conversa que tive com a atriz Bruna Linzmeyer, ela refletiu sobre como essa conexão se dá não só pela característica transgressora, mas também por representarem lugares de afeto e acolhimento:

“Ser uma mulher e praticar futebol é romper uma estrutura social. Mulheres transgressoras se acompanham e se conectam. Mas essa relação também se dá pelo acolhimento e representatividade. É tão bom ver uma de nós recebendo uma medalha de prata e correndo pra beijar a namorada na beira do campo.”

Essa afinidade se reflete em segurança para não esconder a própria identidade: o futebol feminino tem mais atletas declaradamente LGBTQ+ do que os times masculinos. Na Copa do Mundo Feminina de 2019, por exemplo, havia pelo menos 41 jogadoras ou treinadoras que se identificavam como lésbicas ou bissexuais.

Reprodução via internet

No mundial seguinte, em 2023, pelo menos 96 jogadoras se declararam LGBTQIA+, mais que o dobro em relação à edição anterior. Segundo levantamento da Outsports, a Austrália liderou a representatividade com pelo menos 10 atletas LGBTQIA+ (mais de 40% da equipe), enquanto o Brasil contou com nove jogadoras. 

Já na última Copa do Mundo masculina (2022), de acordo com matéria do Globo Esporte, nenhum jogador se assumiu publicamente como homossexual.

Afeto em campo

Em entrevista ao documentário da BBC sobre o West Ham United FC Women, a jogadora inglesa Alisha Lehmann, que na época estava em um relacionamento com a também jogadora Ramona Bachmann, apontou que no futebol feminino é perfeitamente normal que as pessoas se manifestem, pois nada muda. 

Um exemplo de que, para muitas jogadoras, demonstrar afetividade entre mulheres, ao menos nessa comunidade esportiva não representa uma ameaça. Essa realidade contrasta com o futebol masculino, onde a homofobia ainda silencia muitos atletas. 

Bruna contou que sua paixão pelo futebol está diretamente ligada à sua existência como mulher lésbica. Quando entendeu sua sexualidade, passou a buscar espaços onde outras mulheres como ela estavam: “Passei a namorar meninas que jogavam bola, frequentar esses núcleos sociais, e me encantar pelos jogos, pela delícia que é torcer por um time, por um drible, por um gol.”

A atriz, que acompanha e vai aos estádios ver a Seleção Feminina jogar, se emociona ao falar do espaço de acolhimento que enxerga nos gramados e nas arquibancadas:

“É nos estádios de jogos femininos que mulheres e comunidade LGBTQIA+ encontram segurança para vibrar por seus times.”

Desafios históricos

Ao longo da história, o futebol feminino foi cercado de normas que restringiam não apenas a prática esportiva, mas também a visibilidade das mulheres da comunidade LBTQIA+. Entre as décadas de 1970 e 2000, atletas relataram pressões para esconder relacionamentos e foram julgadas por sua aparência e comportamento. Muitas eram orientadas a manter um perfil “feminino” para serem aceitas, reproduzindo a lesbofobia da sociedade dentro do esporte.

Hoje, apesar dos avanços, ainda vemos famílias proibindo meninas de jogar por conta desse preconceito.

Como lembra Bruna, “A falta de incentivo ao futebol feminino está profundamente ligada à lesbofobia. Não é medo de que uma mulher ganhe a Bola de Ouro, é medo de que ela ‘vire’ lésbica”.

É nesse cenário de conquistas e resistência que nós mulheres precisamos seguir nos fortalecendo como comunidade e defendendo a pluralidade que nos destaca. Cada gol, cada arquibancada colorida e cada gesto de afeto público reafirma que esse é um espaço de liberdade e de construção coletiva capaz de inspirar toda a sociedade a reproduzir menos preconceito e cultivar mais afeto. 

Nas palavras de Bruna: “Se fortaleça em comunidade. Esteja perto de outras mulheres que querem o mesmo que você. Você vai conseguir tudo o que quiser, mas vai ser muito mais divertido o caminho se, enquanto luta pelos seus sonhos, também puder testemunhar, contribuir e se inspirar em parceiras de jornada”.

Fonte: https://catarinas.info/colunas/conexao-transgressora-como-mulheres-lesbicas-abrem-caminhos-de-liberdade-no-futebol/

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