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Coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+ emite carta aberta a CBF e ao Corinthians após casal registrar boletim de ocorrência e denunciar homofobia em jogo na Neo Química Arena

  • Geral
  • agosto 1, 2025

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Ir ao estádio e celebrar a vitória do seu time de coração diante do maior rival está na lista de desejos de todo torcedor. Na última quarta-feira, os torcedores do Corinthians Lucas Rabelo e Leonardo Maciel estiveram na Neo Química Arena para acompanhar o clássico com o Palmeiras, foram vítimas de homofobia e sequer assistiram ao segundo tempo do Dérbi vencido pelo Timão, por 1 a 0. 

Leonardo Maciel e Lucas Rabelo relatam ter sido ameaçados de morte no jogo entre Corinthians e Palmeiras, na noite da última quarta-feira — Foto: Arquivo pessoal

O casal foi importunado por torcedores do próprio Corinthians no setor leste superior, sofreu ameaça de morte e, para preservar a segurança, deixou o estádio no intervalo. Nesta quinta-feira, um boletim de ocorrência foi registrado, e agora os dois aguardam a identificação dos envolvidos. 

– No fim do primeiro tempo, começaram a nos encarar de forma estranha achando que éramos torcedores do Palmeiras infiltrados. Mostramos fotos nossas no estádio, estávamos vibrando a cada lance, fazendo o poropopó com todo mundo e, claro, torcendo pelo Corinthians – relatou Lucas Rabelo em entrevista ao ge. 

– No intervalo, saí para comprar uma pipoca e, quando estava voltando, meu namorado veio na minha direção nervoso e preocupado. Perguntei o que havia acontecido e ele me disse que tínhamos sido ameaçados de morte porque perceberam que éramos um casal. Falaram que iriam nos bater, nos dar soco na cara e que iriam nos matar ali mesmo no estádio. 

O episódio fez com que os dois não voltassem para a arquibancada e deixassem o estádio com a sensação de insegurança. Segundo o relato de Lucas, o casal procurou ajuda, mas não encontrou funcionários do clube, seguranças ou policiais no setor leste superior. 

– Em nenhum momento fizemos coisa de casal, nos abraçando ou algo do tipo. Os caras perceberam e falaram para meu namorado que “ali não era lugar para nós” e que “bastava um soco que resolvia”. Ainda disseram que, pelo menos, ele tinha voz de homem, ao contrário de mim.

– O mesmo dinheiro que eles pagaram, nós pagamos também. Temos o direito de ver o Corinthians, assim como eles (agressores). Procuramos os funcionários, mas apenas encontramos dois bombeiros que não puderam nos ajudar. Meu namorado ficou com medo de causar tumulto e arrumar mais confusão e, por isso, fomos embora. 

No segundo tempo, quando Matheuzinho cruzou a bola na medida para Memphis Depay cabecear com força e dar a vitória ao Corinthians, Lucas e Leonardo estavam no trem voltando para casa. 

– Nem consegui ficar feliz pelo Corinthians. Foi uma vitória que não teve emoção, pareceu que manchou. Não sei o quanto isso ainda ficará manchado. Será que vou poder ir ao estádio de novo? Será que vou me sentir seguro com meu namorado? – explicou Lucas. 

A reportagem entrou em contato com o Corinthians, que afirmou ter procurado o casal para prestar apoio, levantar informações sobre o local do ocorrido e avaliar as providências a serem tomadas. 

– Abrimos o boletim de ocorrência. Não vou processar o Corinthians, só quero que o clube ajude a identificar as pessoas que estavam ao meu lado para que elas sofram as sanções previstas na lei. Os assentos são marcados e há a biometria facial agora no estádio – finalizou Lucas, que foi convidado pela diretoria a assistir, junto com o namorado, o jogo do próximo domingo, contra o Fortaleza, na Neo Química Arena.

Confira a carta aberta do Coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+:

“CARTA ABERTA À CBF E AO SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA
Pelo direito de existir e torcer sem medo

O Coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+ vem a público manifestar sua profunda indignação diante da escalada da LGBTfobia nos estádios de futebol brasileiros e da ausência de respostas concretas por parte da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), hoje sob a presidência de Samir Xaud, e do Sport Club Corinthians Paulista.

No último dia 1º de agosto, um casal LGBTQ+ sofreu mais um episódio de violência homofóbica nas arquibancadas da Neo Química Arena durante uma partida do Corinthians, conforme noticiado pela imprensa (https://ge.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2025/08/01/casal-registra-boletim-de-ocorrencia-e-denuncia-homofobia-em-jogo-do-corinthians.ghtml). O episódio, infelizmente, não é um caso isolado, mas parte de uma rotina de agressões e discriminações que seguem impunes, enquanto entidades que deveriam ser protagonistas no combate a essas violências permanecem inertes.

Desde que o ex-presidente Ednaldo Rodrigues abandonou a agenda de enfrentamento à LGBTfobia no futebol, inclusive deixando de honrar compromissos assumidos com nosso coletivo, a CBF mergulhou num silêncio alarmante. A atual gestão, embora tenha feito contato inicial, não apresentou nenhuma ação concreta de enfrentamento à LGBTfobia até o momento. O Corinthians, por sua vez, tem se negado sistematicamente a dialogar com nossas propostas, ignorando completamente os apelos e sugestões enviados. O que esperam? Que algum de nós seja brutalmente agredido? Que tenhamos nossas vidas interrompidas dentro de um estádio? O que mais precisa acontecer para que nossas existências passem a ser levadas a sério?

O futebol brasileiro está em dívida com a comunidade LGBTQ+. A omissão das principais instituições do esporte tem contribuído diretamente para um ambiente permissivo à violência, à exclusão e ao ódio. Não nos calaremos diante disso.

Apelamos à Confederação Brasileira de Futebol, ao Corinthians e a toda sociedade brasileira, é urgente garantir que pessoas LGBTQ+ possam torcer, existir e ocupar os estádios com segurança e dignidade. Isso não é apenas possível, é necessário. O que falta é vontade.

A luta contra a LGBTfobia no futebol é uma luta pela vida.

Coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+”

Fonte: Casal registra boletim de ocorrência e denuncia homofobia em jogo do Corinthians

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