Julgamento ocorreu na manhã desta sexta-feira no Superior Tribunal de Justiça Desportiva em referência às infrações ocorridas no Dérbi contra o Corinthians, pela terceira rodada do Brasileiro.
Julgado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva nesta sexta-feira, o Palmeiras recebeu a condenação ao pagamento de multa somada em R$ 240 mil pelas infrações no Dérbi contra o Corinthians, pelo Brasileirão, em abril, com arremesso de objetos, de duas cabeças de galinha e pelos cânticos homofóbicos em direção ao atleta Romero, do clube rival.

A Sessão de Julgamento aconteceu na 3ª Comissão Disciplinar do STJD, com o Alviverde, defendido pelo advogado Osvaldo Sestário, respondendo sobre os Artigos 213, 191 e 243-G.
O relator do caso, vice-presidente do STJD Rafael Bozzano, elaborou o voto defendendo a aplicação das seguintes multas, considerando que os responsáveis não foram identificados:
- R$ 20 mil pelo arremesso de um copo.
- R$ 20 mil pelo arremesso de um chinelo.
- R$ 60 mil pelo arremesso de cada uma das duas cabeças de galinha, somando, portanto, R$ 120 mil neste tópico.
- R$ 80 mil pelos cânticos homofóbicos de parte da torcida em direção a Romero.
Houve algumas divergências somente na dosimetria das punições. Os membros José Maria Philomeno e Pedro Gonet, por exemplo, sugeriram valores mais baixos nas multas, especialmente nos arremessos de copo e chinelo, colocando entre R$ 3 mil a R$ 5 mil. E a presidente Adriene Hassen aplicaria também a perda de um mando de campo pelos cânticos homofóbicos.
As sugestões, porém, foram votos vencidos, mantendo os valores sugeridos por Bozzano.
A partida em questão aconteceu na terceira rodada da Série A, na Arena Barueri. O árbitro Rafael Klein narrou na súmula o arremesso de objetos em quatro momentos do jogo: aos 11 minutos do primeiro tempo um copo, aos 22 e 43 do segundo a retirada de cabeças de galinha e nos acréscimos um chinelo.
Os cânticos homofóbicos em direção a Romero, do Corinthians, foram relatados em um adendo na súmula. Ressaltou que a equipe de arbitragem estava no vestiário e não foi informada em nenhum momento do ocorrido pelo atleta ou pela equipe visitante, registrando com base nos vídeos e registros da imprensa publicados posteriormente.